quarta-feira, 10 de julho de 2013

Conhecimentos fortalecidos nas Salinas

  










A visita às salinas fazia parte do trajeto de nossa escola, no Rio de Janeiro, até nosso hotel, em Cabo Frio.
           Antes de visitar uma salina, eu não fazia a menor ideia de como elas eram, nem de suas estruturas, como o galpão em que guardam todo o sal produzido e os próprios tanques de água salgada desviada do mar.
               Sempre achei que o sal produzido em todas as salinas tinha a mesma finalidade: ir para as refinarias, para depois servirem para o consumo humano. Mas nessa visita descobri que o sal produzido em algumas indústrias têm como finalidade o consumo do gado, porque, como o sal absorve a água e o seu peso é maior que o da água, o gado fica mais pesado, sendo mais valorizado.
                Lá, nas salinas, testamos a viscosidade, a porosidade, a temperatura e a densidade das águas dos tanques, pudemos colocar as mãos na água e sentir na pele todas as características que já citei, e no lugar de pegar informações já feitas por outras pessoas para registrarmos, pudemos registrar o sentimento que tivemos no momento.
                Tive uma oportunidade que talvez seja única em minha vida, ao invés de, nas segundas e quartas, abrir o livro de Geografia para marcar o que há de mais importante nas páginas, tirar dúvidas, escrever no caderno e ver imagens, pude, no momento em que cheguei à salina, transformar as imagens em memórias, e que provavelmente me acompanharão para o resto de minha existência.
                 Esta visita foi uma aula sem materiais escolares. Tenho certeza de que essa experiência fortaleceu todos os nossos conhecimentos sobre produções de sal.

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